A Privada, O Outro Grande Suspense Da Universidade Espanhola
As comparações são desagradável, todavia ajudam a colocar um pouco de ordem em um universo cada vez mais complexo. Servem de guia. Talvez seja portanto que eles têm em tal grau sucesso os rankings. Pra universidades, os há de todos pelagem e circunstância.
Mas, postos vela, vislumbra-se um escuro denominador comum: nenhuma das universidades espanholas, que está entre as espetaculares do mundo e as públicas saem melhor pela foto do que as privadas. Você é a titularidade de um fator determinante que influencia o seu modus operandi e condiciona a tua presença nos postos de cabeça?
- Visão da Besta e de sua Derrota (Ap 19:19-21)
- (em inglês) Texto integral da Constituição, de 2006, The Nation
- Jun.2009 | 19:03
- 11 Retirar a proposta em destaque
- Mudanças novas no estágio sazonal
o São tão volumosas as diferenças entre umas e algumas? Difícil responder em termos de dicotomia. As autônomas de Barcelona e Madrid, da Universidade de Barcelona e Complutense de Madrid (UCM) dominam as primeiras posições a nível nacional, entretanto não sobem além do posto de 150 a grau global. A universidade de Navarra é uma das poucas não-estatais que se esgueira entre as mais queridas do povo.
Os resultados, em linhas gerais, são os mesmos em listas ou outras, apesar de que a maneira de pontuar em cada uma delas não é a mesma. O ranking de Xangai avalia que qualquer filiado da comunidade universitária tenha sido distinguido com o Prémio Nobel ou da Medalha Fields, como essa de o número de publicações em revistas científicas Nature e Science. E o da consultoria QS examina 4 áreas: busca, ensino, empregabilidade e internacionalização. Não tenho dúvida, pra preencher os primeiros lugares, há que atravessar várias horas no laboratório ou pela biblioteca.
Mas, pra João Arcozelo, reitor da Universidade antonio de Nebrija, oferecer mais relevância à investigação que o valor social é uma maneira “inadequada” de discernir o que centro educativo é melhor. E bem que reconheça que as públicas se colocam mais pela investigação, salienta que esses recebem fundos adicionais que pagamos entre todos os que, com freqüência, as privadas estão excluídas”, critica.
A realidade, mas, é que a distribuição desses rankings é parelho à que se obtém quando se ordenam esses centros, em função de seu nível de geração científica. Mas há mais diferenças: “a pública há mais motivações pra investigar já que a promoção do corpo humano docente desta maneira o necessita de e, além do mais, há mais tradição do que na privada”, reitera Francesc Rodrigues, vice-presidente da Fundação Conhecimento e Desenvolvimento. Efetivamente, a geração científica do Sistema Universitário Português na Web of Science duplicou -de 24.149 documentos em 2004, 49.325 em 2013 – apesar de que o pessoal docente não tem aumentado de parecido modo.
O Observatório IUNE considera que este comportamento poderá ter a tua razão de ser nas necessidades cada vez mais detalhistas, para a avaliação e acreditação de professores. Uma mola que poderia melhorar estes resultados seria a renovação do pessoal docente e investigador.