A Grande Tela Do Mundo: A Lógica Barroca Do Capitalismo De Ficção
ABSTRACT: The aim of the present paper is to study the Baroque logic that lies beneath the visual narrative of Barack Obama’s presidency in the official account of the White House in Flickr. The desarrumação between reality and fiction, polycentrism, Deleuze’s fold, meta-images, the aesthetics of repetition and melancholy are among others, neo-baroque topics that crystallize in the proposal of new estado: streaming ficções globally.
RESUMO: O presente artigo estuda a lógica barroca que sustenta a história visual da presidência de Barack Obama na conta oficial da Casa Branca no Flickr. O estudo racional da realidade discernível agora não é a maneira em que funciona de fato o mundo… Agora somos um império, e no momento em que agimos, criamos nossa própria realidade. E durante o tempo que outros estudam judiciosamente essa realidade, a gente volta a agir, construindo outras algumas realidades, que voltam a ser estudadas, e é do mesmo modo as coisas estão indo.
Nós somos os atores da história e vocês, todos os outros, se vêem reduzidos a meros espectadores do que nós fazemos. Suskind, 2004: n.p.; trad. Todavia, olhar a uma ficção não é alguma coisa novo pela história.
no entanto, as declarações de Rove ceder uma reviravolta ao tema, por causa de substituem o papel que tradicionalmente havia representado Deus. Como bem dizem tuas frases, eles são os atores da história no tempo em que a humanidade se lhe reserva o simples papel de espectadores. O ser humano foi deixado de fora do foco, a tua responsabilidade ficou reduzida a nada e só lhe resta ver à projecção de a farsa da História. As declarações de Rove precisam captar-se no contexto daquilo que o sociólogo Verdú foi qualificado como o “capitalismo de ficção”, uma nova fase do sistema que se define na desejo de elaborar ficções.
desta forma, o desejo política de formar algumas realidades a que a humanidade assiste pela característica de espectadores passivos combina-se com a inclinação capitalista de montar ficções. O universo se mostra, desta maneira, como uma vasto ficção… all the world is a stage”, como diria Shakespeare.
Embora, em tratando-se de americanos, com mais posse teria que apresentar do vasto vídeo do universo. Tudo é contexto, tudo é passível de ser ficcionalizado. Vários autores coincidem em apontar que nos encontramos na atualidade em um caso tecnológico diferenciado que abre novos caminhos na formação artística, como no estudo crítico das imagens. É, precisamente, a tecnologia digital, que abre as portas a essa proposta ficcionalista, pois que tua ontologia descansa pela desindexicalización.
A representação fotográfica é liberado da memória e da impressão, o objeto está ausente e o índice se evapora. Se a fotografia analógica representava a realidade, a digital constrói a realidade. Na atualidade se notabilizam mais de 5000 fotografias que dão bacana conta da agenda política do presidente e que não param de ser atualizado conforme passam os dias.
- 4 Anos de 1990
- a Holding da Companhia de Aço do Pacífico (CAP)
- quatro Luta contra o responsável das FARC
- dois Alternativa Republicana
É nas telas do nosso micro computador, tablet ou Smartphone, onde assistimos à projecção do vídeo do universo que o capitalismo de ficção nos oferece. Transformar o mundo em uma imagem imediatamente é uma perspectiva com a postfotografía e é nessas imagens onde se apoia a proposta ficcionalista.
A proposta de Rove e o projeto de narrativa visual da Casa Branca no Flickr são um episódio a mais da estratégia ficcionalista que afunda tuas raízes no raciocínio barroco. O ficcionalismo é uma atuação do pensamento que se refere à atitude ou insistência pra olhar e interpretar o mundo a partir da ficção, seja uma peça de teatro ou um filme.
É um jeito epistemológico que permite praticar uma hermenêutica do universo, um conhecimento e acesso ao mundo, pela ficção. Os atores e os políticos se fundem em uma imagem, sintomática do regime de ficcionalización que vivemos. Na mesma linha, em novembro de 2012, foi apresentado em um nanico cinema da Casa Branca, o vídeo Lincoln (Steven Spielberg, 2012) em que participaram o diretor e alguns atores da mesma. Após a projeção, Obama convidou o ator que interpreta o papel de Abraham Lincoln, Daniel Day-Lewis, que visitase a fração privada da casa presidencial em que se conserva o quarto do famoso ex-presidente.